quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Gordinho em fúria.

Porto Alegre, pleno verão, dia quente. Um gordinho voltando do centro, cansado, fedendo à asa e molho de cachorro quente estragado entra no ônibus, sorridente, afinal ele está indo finalmente para sua casa onde há muito suquinho de beterraba feito pela sua vovó Shirley.
Ele se senta, o ônibus logo enche, há varias pessoas, cada uma diferente da outra. Mas quando ele olha algo com uma calça a vácuo preta entrando no ônibus que tem potencial para tapar o próprio Sol (e um pouco do campo de visão do motorista) que iluminava o ônibus. Ela entra, não está nem aí, empurra todos e, finalmente, seu cheiro de suor com desodorante chinelo, condicionador barato e pastel de carne frito pingando a gordura enrolado em um papel pardo começa a impregnar no ônibus. O gordinho sorridente logo fica com uma cara que só um termo define, "cu".
E, por sua sorte, ela fica bem ao seu lado, esfregando suas grandes mamas com pingos de gordura nele, e, a cada curva, ele pensanva em se matar ou levantar e começar a chutar aquele búfalo devorador de pastéis. Logo sua raiva começa a ser amenizada pela moça de saia que exibia lindas coxas (com certeza mais tarde ela estaria na sua imaginação, na hora da sua bronha diária). Mas algo tinha que estragar aquele momento lindo de fartas coxas, o onibus fez uma longa curva e aquela gorda enorme e fedorenta cai em cima dele com pastel e tudo. Ele está brabo, muito brabo.
Ele vê um baguete em uma sacola de supermercado, enfia goela abaixo na gorda começa a chutá-la e gritar "GORDA!GORDA!GORDA!". As pessoas do ônibus entram em pânico, e ele sai pelas portas de trás fugindo, suas calças caem. Não há tempo, ele foge de cuecas mesmo. No outro quarteirão, exausto, ele pára e diz "Bá, que teto loko".

2 comentários:

Guazzelli disse...

awudyhuwadhuawdh
Afinal, quem nunca passou por isso?

EL COVERO disse...

porra, lindo.